Cabelo carapinha,
engruvinhado, de molinha,
que sem monotonia de lisura
mostra-esconde a surpresa de mil
espertas espirais,
cabelo puro que dizem que é duro,
cabelo belo que eu não corto à zero,
não nego, não anulo, assumo,
assino pixaim,
cabelo bom que dizem que é ruim
e que normal ao natural
fica bem em mim,
fica até o fim
porque eu quero,
porque eu gosto,
porque sim,
porque eu sou
pessoa negra e vou
ser mais eu, mais neguim
e ser mais ser
assim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bem assim. Texto muito lindo.
ResponderExcluirolá Oliveira Silveira. Quero muito falar com você. Quero musicar esse poema Liah Jonnes.
ResponderExcluire-mail: lab.room@hotmail.com
tel: 11 99577-1155
facebook: Liah Jonnes
Muito lindo!
ResponderExcluir